Nos últimos anos, a maneira de se fornecer ou contratar serviços recorrentes, particularmente segurança, passou por transformações e avanços. A análise de vídeo, por exemplo, tornou a tecnologia de proteção mais proativa, alertando sobre incidentes em tempo real e permitindo que a equipe de segurança responda aos eventos de maneira mais ágil e eficaz.
E essas tecnologias continuam a evoluir. Melhorias vieram na forma de melhor qualidade de imagem, computação mais poderosa na borda, maior integração na nuvem e principalmente, sistemas criados para ir além da segurança, trazendo informações e dados valiosos que proporcionam maior e melhor desempenho nas operações. Por exemplo, cada vez mais se vê a contratação de disponibilidade: “quero as imagens de tal local e em tais horários e estou disposto a pagar nesse formato”, já declaram alguns contratantes.
Diante desse cenário, confira as principais tendências tecnológicas que vão afetar o mercado de segurança em 2023:
1. Digitalização total das operações
Durante o período de pandemia, as empresas entenderam a importância da transformação digital e precisaram acelerar a digitalização das suas atividades para manter os serviços funcionando. Rotinas de trabalho, processos, ferramentas de controle e medição passaram a ser gerenciadas online e essa tendência continuará cada vez mais forte nos próximos anos.
“As empresas estão deixando de realizar os seus processos em papel para gerenciar suas atividades em um ambiente 100% digital. Essa é uma forma inteligente e eficaz de gerenciar as operações, porque tudo pode ser feito através de um dispositivo e atualizado em tempo real. Dessa forma, os processos são padronizados, a entrega dos serviços fica claramente evidenciada, os custos operacionais são reduzidos e ainda aumenta a satisfação e fidelização dos clientes, uma vez que há um aumento significativo dos resultados”, explicou Fernando Só, CEO da Performancelab.
2. Utilizar dados para resolver ocorrências
Nos últimos anos, a coleta de dados era utilizada apenas para fornecer informações em casos extremamente específicos. Com o avanço da tecnologia e da inteligência artificial, esses dados passam agora a auxiliar diariamente nas operações, ajudando a realizar inferências, executar ações e a tomada de melhores decisões.
Além dos metadados darem suporte para a segurança e proteção das pessoas e ativos, eles também trazem eficiência operacional ao ajudar os operadores, em casos de incidentes, no registro de não conformidades, ao acompanhar em tempo real a entrega dos serviços e assim direcionar o gestor sobre o que pode ser melhorado. “O sistema pode mostrar para o supervisor, que um certo serviço está demorando mais tempo do que o normal para ser realizado, por exemplo. Também pode mostrar que em um momento do dia, há um pico de atendimento em um determinado posto, então alocar mais recursos nessa janela de horários seria uma decisão estratégica para aumentar a eficiência. As possibilidades de controle, medição e gerenciamento são infinitas”, ressaltou Fernando Só.
3. Ir além da segurança
Um dos temas que serão muito discutidos em 2023 é como utilizar os equipamentos, sistemas e dados coletados, pelas soluções de software e hardware, para oferecer mais do que somente vigilância, segurança e proteção, a adição de mais uma camada: informação e valor. Para esses dispositivos e tratativas a Performancelab traz o seu conceito de “inteligência operacional”.
A ideia é combinar câmeras, sensores e outros equipamentos para criar uma rede de captação de dados. Com essas informações é possível saber, por exemplo, quando realizar um suporte ou manutenção preventiva em uma determinada máquina, podendo aumentar o ciclo de vida do equipamento, aumentar a proteção e neutralizar outros potenciais prejuízos.
“Dentro do conceito de “inteligência operacional” da Performancelab, costumo dizer que os dados são o novo petróleo. Hoje, com possibilidade de deixar os processos atualizados em tempo real, o gestor consegue garantir as execuções das atividades no tempo e na forma correta, localizar os colaboradores e equipamentos, identificar algo fora da normalidade, e depois utilizar todas essas informações para entender o que pode ser aperfeiçoado, reduzido, customizado, para a melhor performance da operação”, finalizou o CEO.